A música é a linguagem de Deus. Enquanto linguagem de Deus, a música, não é como a matemática ou a geometria. É uma linguagem de amor. Se amamos a música, isso é suficiente. Uma criança ama o seu pai. O seu pai pode ser um juiz do Supremo Tribunal. O que é que a criança sabe sobre a grandeza do seu pai? Só sabe: “O meu pai é juiz”. Por causa do seu amor pelo pai, recebe tudo do seu pai. Do mesmo modo, a música é algo que podemos amar. Se amamos a música, não precisamos de saber as técnicas corretas e assim por diante. Se amamos a música, então a Fonte da música virá e tocará em nós e através de nós. Caso contrário, se não amarmos algo com a maior sinceridade, com a maior intensidade, então não importa quantos anos passemos a praticar, apenas aprenderemos as técnicas. E, após alguns anos, podemos esquecê-las.

Quando alguém está a cantar ou a tocar música, é muito fácil para nós identificarmo-nos com ela, porque estamos ao mesmo nível. Mas a música pode ser encontrada em todo o lado. A música é a união com o Infinito, a Eternidade e a Imortalidade de Deus. A música é uma linguagem universal. Não precisamos de outra língua. Eu não preciso de aprender português. Tu não precisas de aprender bengali. Deus criou uma língua universal, que é a música. Por ser universal, tem de estar dentro de qualquer objecto material.

A música mantém-nos vivos.  A nossa música interior não nos permite criar desarmonia. A música dá-nos a sensação de doçura, ternura e suavidade. A música interior inspira-nos sempre a fazer algo de bom para a humanidade. A nossa música interior é uma forma de oração e meditação.